Muito embora seja de conhecimento geral que essa época do ano é a mais cara para se comprar qualquer coisa não dá para dizer que qualquer investimento feito pelos lojistas será em vão, pois mesmo sabendo do lucro de 100% do lojista as pessoas necessitam comprar.
Não quero de forma alguma ofender a quem quer que seja (principalmente pessoas religiosas e conservadoras), mas creio que usar o fruto do seu esforço para adquirir futilidades para não se sentir “diferente” dos demais não é bem a ideia de “Feliz Aniversário” que alguém poderia querer.
Não é dar uma de santinho, mas (Caramba!) todos reconhecem que o natal transformou-se em uma data puramente comercial, mas ninguém faz nada a respeito, ou melhor, fazem: bater o recorde de compras do ano anterior.
Isso chama-se sociedade, caro leitor.
Um conjunto de pessoas que te mostram o que é melhor para você e te repreendem com exclusão caso você não siga esses preceitos.
Então vamos gastar o fruto do nosso esforço (claro, ele é seu faça o que quiser) com enfeites, roupas novas, presentes!
Não sou contra presentes, sou contra presentes com datas e principalmente se isso for apenas para se ajustar ao modelo de sociedade.
Se eu amo uma pessoa, se a quero bem, atendo uma necessidade sua no momento que posso fazê-lo, com um abraço, um beijo, uma boa conversa, um passeio e claro um presente.
Crescer com o conceito felicidade igual a presente e felicidade igual a poder de compra, mesmo se você não tem esse poder é dureza.
Consumir, consumir, consumir... Em qualquer época do ano, mas principalmente nas épocas mais caras e principalmente para não sair da linha, afinal ninguém que ficar a margem da sociedade, ninguém quer estar de fora da felicidade que é comprar.